A vivência em comunidade supõe, pensamento comum, uma ideia de pertença que cada individuo partilha em consentimento de valores definidos por “comunidade dos afetos”. A sociedade instituída, e que se institui pela plasticidade da ética do cidadão, clama por aperfeiçoamento constante em permanente redefinição.
Nesta perspectiva, sob diversas formas, vou manifestando neste blog inquietações e observações que por intímas não as torna exclusivas.
Não resisto! Há símbolos nacionais que não passam de apelos à violência, ao sacrifício do povo a quem se pede o próprio sangue. São hinos patrióticos? A mim me parecem hinos ao chacinio!
“Tu que Deus criou como escrava de Roma, cerremos fileiras. Estejamos prontos para morrer. Estejamos prontos para morrer.” (trecho do hino nacional de Itália).
Que mística escondem os morituri para tamanho sacrifício?
No país onde os direitos do homem ficaram consignados na própria constituição, exalta-se a matança por este diapasão:
“Às armas cidadãos! Formem vossos batalhões! Marchemos! Marchemos! Que um sangue impuro sacie os nossos sulcos...”. (trecho do hino nacional da França)
A Bélgica, também requer “o sangue” dos seus.
A Bélgica, também requer “o sangue” dos seus.
“Oh Bélgica, oh mãe querida para ti os nossos corações, para ti o nosso sangue, oh pátria juramos todos, viverás.”
Finalmente, este atentado á razão:
“As armas! As armas! Sobre a terra e sobre o mar! As armas! As armas!
Pela Pátria lutar. Contra os canhões marchar, marchar.”
A Pátria, Mátria, querida, bonita e doce, não se reconhece na barbárie de cantos guerreiros que ficam longe de condizer com uma sociedade que se diz civilizada.
Finalmente, este atentado á razão:
“As armas! As armas! Sobre a terra e sobre o mar! As armas! As armas!
Pela Pátria lutar. Contra os canhões marchar, marchar.”
A Pátria, Mátria, querida, bonita e doce, não se reconhece na barbárie de cantos guerreiros que ficam longe de condizer com uma sociedade que se diz civilizada.